direito à habitação

A Plataforma Galega «Vivenda Xa!» foi apresentada esta quinta-feira, tendo entre os seus objectivos reclamar um programa de habitação pública que garanta a toda a população o acesso a ela.

Durante mais de um mês a Vida Justa vai manifestar-se nos bairros. A primeira iniciativa será neste sábado, 15 de Março às 14h30, uma vigília em frente ao Parlamento, contra os despejos e demolições e pela habitação.

No momento em que se sabe que os preços dos arrendamentos subiram 4,1% em Janeiro, o movimento Porta a Porta e a Associação de Inquilinos Lisbonenses emitiram dois comunicados com fortes críticas à acção governativa. 

Os moradores do bairro em Santa Iria da Azóia, depois de terem ganho algum tempo graças à sua luta e a algumas reuniões com o município de Loures, receiam ser mandados para debaixo da ponte no dia 31 de Janeiro.

O Porta a Porta – Casa para Todos, Movimento pelo Direito à Habitação, sublinha que a habitação continua a ser um dos mais graves problemas do país, o que os organismos públicos confirmam.

Perante a denúncia de que mais de 600 casas do Instituto de Acção Social das Forças Armadas estão devolutas, a Associação dos Inquilinos Lisbonenses critica inoperância e reivindica intervenção urgente da tutela.

Centenas de pessoas mobilizaram-se no centro de Londres, este sábado, para exigir rendas controladas e reafirmar que a «habitação acessível não é um negócio, mas um direito humano».

A CGTP-IN frisa que a descida das taxas de juro, anunciada pelo Banco Central Europeu, «está longe de corrigir» os anteriores aumentos e de garantir o direito à habitação.

Cerca de 100 pessoas, entre as quais 21 crianças, quatro pessoas doentes e uma mulher grávida, a viver de forma precária em Santa Iria de Azóia, estão na iminência de serem despejadas e não têm alternativa. 

A expectativa dos organizadores é encher as ruas de Bilbau, este sábado, em defesa do direito à habitação e para denunciar um negócio que, no País Basco, é cada vez mais «evidente, cru e violento».

Os números divulgados esta quarta-feira quanto ao aumento da renda mediana e à descida do número de beneficiários do apoio à renda exigem uma alteração imediata das políticas de habitação, insiste o Porta a Porta.

Uma mulher com grau de incapacidade de 69% e pensão de viuvez foi despejada de sua casa esta terça-feira no município basco de Erandio. A Ertzaintza carregou sobre quem a apoiava e deteve duas pessoas.

O PAN absteve-se. PS, PSD, Chega e Iniciativa Liberal votaram contra, validando a recomendação do Chega sobre despejos em habitações municipais.

Depois de na reunião de Câmara ter votado contra, a CDU leva à Assembleia Municipal de Loures, esta quinta-feira, uma recomendação para travar a alteração proposta pelo Chega e aprovada pelo PS e pelo PSD. 

Movimento alerta para a urgência de inverter políticas. Regular o valor das rendas, aumentar a duração dos contratos de arrendamento e limitar o valor cobrado pelos bancos são algumas das medidas reclamadas por milhares de signatários. 

A mostra documental «O SAAL em Grândola e o Direito à Habitação» pode ser vista até 9 de Novembro, mas há actividades associadas, como filmes, conversas e oficinas, a decorrer até Março do próximo ano. 

Apesar de ligeiros avanços após três manifestações, a situação da habitação ainda precisa de uma resposta estrutural. Neste sentido o movimento Casa para Viver, exigindo a ruptura com a política de direita, convocou manifestações para todo o país. 

O BCE decidiu reduzir as taxas de juro em 0,25%, algo que o Porta a Porta considera «política de fachada» para salvaguardar os lucros da banca. Com a manutenção das dificuldades das famílias, dia 28 de Setembro há manifestações pelo direito à Habitação.