A conclusão do plano de redução de pessoal do BPI foi anunciada ontem, em comunicado à Comissão do Mercado de Valores Imobiliários (CMVM). Desde o final de Abril, o banco conseguiu encaminhar 292 trabalhadores para a reforma antecipada e 227 para «rescisões voluntárias» dos seus contratos.
No total, somando os 98 trabalhadores que já saíram do banco, o BPI vai reduzir o seu quadro de pessoal em 617 bancários, 544 dos quais devem sair ainda este ano e 73 em 2018.
O banco informa ainda que o custo global do programa será de 116,4 milhões de euros e, com isso, conseguirá poupar 36 milhões anualmente. Em pouco mais de três anos, o BPI vai recuperar o que agora paga para descartar mais de 7% dos seus trabalhadores de uma vez.
O BPI foi recentemente adquirido pelo CaixaBank, que já era o maior accionista do banco. Uma das primeiras medidas da nova equipa de gestão foi implementar o «programa de reformas antecipadas e rescisões voluntárias».
Desde 2008, o número de trabalhadores do BPI em Portugal foi reduzido em 2322, com o maior corte (392) a ser feito em 2016. Já o número de balcões passou de 662 para 445, uma redução de um terço, de acordo com o relatório do primeiro trimestre deste ano.
A instituição deverá apresentar os resultados do primeiro semestre do ano na próxima terça-feira, dia 25.
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