Estes profissionais estão em greve ao trabalho extraordinário e em dias de descanso semanal e feriados desde o último trimestre de 2017, concretizada em ciclos de três meses. Exigem do Governo a apresentação e negociação de uma proposta de efectiva valorização das carreiras, bem como a definição de um regime de duração e horário de trabalho e um regime de aposentação específico.
Em declarações à agência Lusa, Rui Raposo, da direcção da Federação nacional dos Sindicatos dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais (FNSTFPS/CGTP-IN) avançou que, apesar de a greve terminar hoje, os trabalhadores vão reunir-se em breve para, após o dia 7 de Outubro, analisarem como vão prosseguir a luta.
Os inspectores reclamam ainda a definição de uma «compensação digna» pela prestação de serviços a bordo de navios, para efeitos de fiscalização, ou de aeronaves. O dirigente denuncia que estes trabalhos decorrem «por cerca de um mês e não há uma compensação […] para o risco que decorre do exercício destas funções».
Com agência Lusa
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