Após reunião do Secretariado Nacional da Fenprof (CGTP-IN), esta terça-feira, em Coimbra, Mário Nogueira explicou que, como a greve de sexta-feira estava «intimamente ligada ao Orçamento do Estado e à ida do ministro ao Parlamento» para a sua discussão na especialidade, junto da comissão parlamentar, foi decidido suspender aquela acção de luta.
O secretário-geral da Fenprof frisou que esta é uma suspensão, e não a anulação da greve, salientando que a acção de luta ficará «em carteira» para um futuro próximo.
A ser apresentada pelo próximo governo uma proposta de Orçamento semelhante à que agora foi chumbada, a estrutura sindical admite voltar a convocar uma greve de professores para o dia em que o futuro ministro se deslocar à comissão parlamentar de Educação para audição sobre a mesma.
Relativamente à paralisação marcada pela Frente Comum de Sindicatos da Administração Pública (CGTP-IN) para 12 de Novembro, Mário Nogueira realçou que ela «faz todo o sentido», uma vez que se destina a manifestar ao Governo e ao País que os trabalhadores da Administração Pública «não se conformam com a desvalorização a que têm sido alvo nem com a degradação dos serviços públicos, que não foi iniciada pelo actual Governo, mas prosseguida por ele».
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