Opinião

Em 2014, o governo PSD/CDS alterou o artigo 41º do DL 503/99 impedindo os trabalhadores da Administração Pública de receberem indemnizações e pensões por incapacidade permanente, por doença profissional e também por acidente de trabalho.

Neste Ramadão não há refeição matinal (Suhoor) nem refeição noturna (Iftar). Há apenas o barulho perene dos caças israelitas e os gemidos de fome nas barrigas.

A banca paga impostos a menos para os lucros que tem! Mas aquilo que o Estado deveria fazer, em primeiro lugar, era travar a escalada de lucros da banca, impondo-lhe limites no aumento da taxa de juro e no tipo e valor das comissões que cobra.

A História ensina-nos, com exemplos abundantes, a cumplicidade do sionismo com o nazifascismo no doutrinamento e preparação operacional dos grupos paramilitares perpetradores da limpeza étnica que tornou possível a instauração do Estado de Israel.

O sionismo assumiu abusivamente o monopólio do «semitismo», de maneira que qualquer crítica ou acusação à teoria e práticas do regime de Israel e da doutrina em que se baseia seja considerada uma manifestação de antissemitismo. 

O sionismo é uma doutrina doentia, aberrante, oportunista e violenta que não pode, nem deve, ser confundida com o judaísmo e a cultura hebraica, muito menos com os povos semitas. 

«Há um grito de mudança grande (…) as pessoas votaram a dizer isto: estamos fartos de politiquices e queremos políticas de futuro». Dona Cláudia Azevedo rejubila por assistir finalmente à plena rentabilização do «perdócio» investido pelo seu papá na comunicação social. 

O sionismo não tem legitimidade para se apropriar da dor, morte e memória de todas as vítimas do Holocausto, muito menos de todos os seres humanos que pereceram sob a máquina de morte nazifascista.

Se a semana de quatro dias é tão boa, porque é que as trabalhadoras do sector das limpezas industriais celebraram a sua derrota em tribunal há oito anos?

Não é hora de rodriguinhos, de tiradas politicamente correctas, de hipérboles linguísticas, de palavras mansas.

Há muitas formas de pegar neste tema. Vamos começar pela afirmação de André Ventura, «Somos o único partido - de relevo, com natureza parlamentar - que entende que a imigração em Portugal deve ser controlada».

A primeira coisa que é preciso ter presente quando se fala do SNS e, em geral, do acesso à Saúde dos portugueses, é o imenso salto em frente que a Revolução de 25 de Abril permitiu dar.

Em algum momento é preciso dizer basta. O mercado não resolve o problema da habitação, é preciso uma intervenção colectiva, social, pública. Na habitação, como nos restantes problemas nacionais, a solução é o socialismo. 

Os crimes económicos são apenas uma parte de um grande problema do País: as populações estão afastadas do acesso a um serviço público de Justiça eficaz, tendo dificuldade em fazer os seus direitos cumpridos.

Desde a entrada de Portugal na União Europeia, os sucessivos governos limitaram-se a aplicar com zelo uma PAC ao serviço do agronegócio, levando ao desaparecimento de 308 mil explorações. 

Exposições de Maria Lamas na Gulbenkian, de Pires Vieira no Museu do Neo-Realismo, coletiva na Galeria Municipal Avenida da Índia e de Dozie Kanu na Maumaus.

Não basta proclamar loas elogiosas aos profissionais do sistema de proteção civil quando na anterior legislatura as iniciativas apresentadas na AR para resolver problemas identificados foram inviabilizadas por PS, PSD e IL.

O atual conflito na Ucrânia tem vindo a condicionar o conjunto das relações internacionais à escala global, mas sobretudo à escala europeia, e por isso é necessário compreender o que lhe deu origem e quais as suas prováveis consequências.

O recurso ao Tribunal Arbitral é já uma constante nalgumas concessões. A UTAO, no seu último relatório, aponta que valem já 991 milhões de euros os processos metidos contra o Estado em Tribunais Arbitrais.

No momento em que somos convocados para decidir a composição da Assembleia da República será importante perguntar o que defendem os partidos para a Cultura do país, qual a sua conceção cultural, as suas prioridades.

Como se propõe aumentar os salários a Iniciativa Liberal? De duas formas: reduzindo os impostos e colocando os descontos patronais no recibo de vencimento. Não há uma única referência a aumentos de salários directos. Nada. Só palheta.

É assim a democracia, explicam-nos. Valem mais uns candidatos do que outros. E o congresso da CGTP-IN não vale coisa nenhuma.

É triste sina nossa que os membros do governo tenham obediência obrigatória e cega à União Europeia, com excepção de uma cadeira: a de chefe da diplomacia.

Nestes acordos, o elo mais fraco são sempre os trabalhadores que estão na base da cadeia de valores. A indústria transformadora ganha sempre. 

Estas obras só vão aumentar a capacidade da Portela em 2027. Até lá, vamos continuar com o pior Aeroporto da Europa. Nós, um dos países com maior dependência económica do turismo e do transporte aéreo.

São múltiplos os instrumentos usados para perverter a opção eleitoral de cada um. Alguns têm já sido tratados neste espaço, como por exemplo as sondagens e os ditos fact-checkers. Hoje queria tratar de outros dois, lançados pelo Observador: o Votómetro e o Previsómetro.

Não tenho a mínima dúvida de enquadrar Artur Jorge como uma das grandes referências do nosso desporto. Nessa visão completa e integrada do que o desporto pode significar nas suas vidas. Será por isso eternamente lembrado.

Portugal passou a ter dois regimes para o mesmo sector de actividade – o Táxi e o TVDE – inevitavelmente a concorrerem um com o outro. Um absurdo. E uma cedência completa aos desígnios das multinacionais.

É quase comovente ver o coro de carpideiras – do velho «arco do poder» à IL e ao Chega – bolsando a sua preocupação pela falta de resposta do SNS, mal escondendo a vontade de o reduzir a uma marginalidade caritativa reservada às camadas mais pobres.

Trump é um político sui generis pela imprevisibilidade que o faz saltar fora dos circuitos mais formatados da política tradicional. Tem os truques dos populistas com todo o fogo de artifício anti-sistema, quando estão bem incrustados num sistema que consolida o neoliberalismo.

As famílias mais ricas deste país, com rendimentos de centenas de milhares de euros, poupariam, com esta proposta, milhões de euros em impostos por ano, pois a taxa passaria de 25%, 35%, 50% para 15% ou 14,5%.

A Segurança Social Pública de carácter contributivo não tem como objectivo a luta contra a pobreza, mas antes a substituição de rendimentos do trabalho, como na doença, no desemprego e na velhice.   

É necessário mudar o rumo das políticas seguidas ao longo de décadas, valorizando o trabalho e os trabalhadores, o que passa pelo aumento dos salários e a melhoria dos direitos individuais e colectivos.

«Debaixo da Pedra» de Pedro Fazenda, em Évora, «O Povo é Quem Mais Ordena» de Marta Nunes, em Grândola, e «Teresa Sousa–Biografia Ilustrada», em Setúbal. 

A Área Metropolitana de Lisboa e o Programa de Apoio à Redução Tarifária financiaram a Fertagus durante a pandemia, por via das compensações ao passe social. Daí a Fertagus não ter tido prejuízos durante a pandemia.